quarta-feira, 25 de junho de 2008

Incapacidade...




Hoje foi um dos piores dias! Isso se não tiver sido o pior... É engraçado como, às vezes, o que as pessoas falam de negativo sobre você parece servir como ponte para se ter vontade (e coragem!) de encarar determinados desafios. Entretanto, pode ser bem mais sensato dar ouvidos aos outros... Afinal, nem sempre eles querem lhe derrubar, mas fazer com que você perceba que nem todo mundo pode tudo.. Nem tudo estar a nosso alcance!
Nos últimos dias tenho participado de algo que eu poderia chamar de "situação desafiadora", já que resolvi tentar fazer o que sempre disseram que eu não conseguiria. Eu sei que esse post, por estar começando negativo, está parecendo aqueles textos que terminam dizendo que "NÃO SE PODE DESISTIR". O problema, infelizmente, é que dessa vez não vou ser muito otimista...
O pessimismo de hoje me fez ver que eu deveria ter dado ouvidos ao que me disseram no início: "Rakel, tu não vai conseguir!" Talvez, se tivesse considerado essas palavras, eu não estaria agora tão "down"... Sem palavras... A tristeza me cala... me trava!

DROGA!


P.S. Sem condições psicológicas de continuar. ;/

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Os "entraves" são nossos maiores professores!



"Como eu queria que nada disso acontecesse... Como gostaria que só coisas boas surgissem!" Esse é o pensamento de muitos de nós quando nos encontramos diante de uma situação que não gostaríamos que existisse... E é assim por muito tempo, por toda a vida! Porque viver é isso... ser bem tratado, ser humilhado, machucar, ser machucado... É um misto de circunstâncias...
E por mais que estejamos cansados de ouvir o velho clichê de que "se aprende com os erros" ou, em outras palavras, que precisamos passar por momentos ruins para poder evoluir, nunca aceitamos - ou não queremos aceitar - as coisas como são, como têm que ser. Não aceitar é uma dos mais fortes indícios da fraqueza humana, já que mostra que não temos preparo algum para encarar o que nos foi reservado.
O interessante é que aconselhamos todo mundo a perceber o "escuro" como ponte para a "luz", mas nunca queremos crer nesta possibilidade. Ensinamos aos outros o que deveríamos ensinar a nós mesmos... Procuramos forças dentro de nós para o fraco, quando nós é que precisamos disso. E isso acontece porque vemos a fraqueza dos outros, mas nos negamos a enxergar a nossa... Nos dispomos a ajudar os outros com palavras, mas não damos muita importância para o que dizemos a nossos amigos...
E vamos dizendo a qualquer um que viver é perder, sim, e que não adianta querer ganhar sempre, ter sempre... Mas, ao nos encontramos, sozinhos, na solidão de nossas casas, de nossos quartos, vemos o quanto somos hipócritas... A perda não é aceita; a dor surge e vai tomando, aos poucos, conta de nós... A cabeça é povoada por idéias confusas, absurdas...
Seria interessante se fôssemos capazes de notar o que cada "PEDRA NO MEIO DO CAMINHO" tem a nos transmitir. É bem verdade que elas não foram parar ali por acaso; é bem verdade que os "entraves" são nossos maiores professores! É o lado "RUIM" da vida que nos traz as mais explêndidas lições! E o final de tudo pode ser o começo de algo bem melhor!

;D

domingo, 8 de junho de 2008

Lá dentro...



Desde bem pequenos nos é ensinado a nos preocupar com o que os outros vão pensar de nós, com o que eles vêem em nós... Quando ainda somos bem novinhos, nossos pais nos mostram o quão "importante" é o exterior de um pessoa; o quanto a aparência - em todos os sentidos - pode fazer diferença. Crescemos e, junto conosco, essa idéia de supervalorizar o que está ao alcance dos olhos também cresce!
Quando adultos, vamos aos poucos percebendo que o ser humano é muito mais do que aquilo que se vê, sendo que o que passa a valer, então, é o que cada um de nós tem na mente, no coração... E ao perceber isso, enfrentamos a rejeição de muitos, uma vez que - para a maioria - não se pode considerar o interior acima do exterior, em uma sociedade que vive em função da aparência.
Muito mais difícil que perceber que a essência de cada um de nós não está no que vestimos, em nosso cabelo, pele, ou outro item facilmente visível, é fazer os outros notarem isso também - que a maior grandiosidade do SER humano é "SER HUMANO". E isso tem pouca ligação com o que nosso corpo mostra, mas está totalmente relacionado às pessoas boas que somos, que queremos ser, ou que devemos ser...
Se pararmos bem para pensar, embora queiramos (e devamos!) agir em função da total razão, são os sentimentos que nos regem, que dirigem o mundo inteiro. E eles pouco têm a ver com a aparência; Na verdade, o que se pode dizer de aparência e sentimentos é que estes - dependendo da ocasião - podem ser refletidos naquela, ou seja, olhando para mim, você pode até ser capaz de saber o que sinto... Seja por um sorriso, um mover de cabeça, um olhar triste (no meu caso, a do olhar triste não funciona porque o meu olhar é de "peixe morto" desde que sou criança. HAHAHAHAHA!).
É bem verdade que, vivendo em um meio social que nos obriga a olhar para o aparente como muito importante, é bem difícil livrar-se totalmente disso e passar a pregar o "valorize o que está dentro de você". Mas mesmo assim, com toda e qualquer dificuldade, somos capazes de perceber a magnitude que há dentro de nós.
Cuidemos, sim, da aparência! Vivamos, sim, de acordo com nossa cultura, mas percebamos também o que vai na essência de cada um. O mais importante não somos nós; o mais importante está em nós... Lá dentro.

Beijos para todos os meus amigos e familiares (apesar de eles não lerem o meu blog), em especial para minha melhora amiga - CRIS - STRONG RAIN IN SAARA!