sábado, 26 de julho de 2008

"Coleira" ou laços?



Recebi hoje um convite para estar entre "amigos" e com eles me embriagar! Recusei! Além de não ser amante de bebidas alcóolicas, não poderia contar com a presença de uma determinada pessoa (não desprezando as demais ^^!) Sabendo de minhas verdadeiras razões, o "convidador", de cara, perguntou (já afirmando): "coleirinha hein?" Preciso explicar o que significa a "coleirinha"? Não, não preciso. ^^
É o que pensa a maioria das pessoas! Quando nos envolvemos para valer com o outro, quando amamos de verdade, logo passamos a ser dominados. Então, como dizem por aí, deixa-se de viver a própria vida e vive-se para o outro, respira-se pelo outro. No popular, "vira-se um cachorrinho!" (Que horror!) Mas será que tudo se dá desta forma mesmo?
O que ocorre é que as pessoas estão pouco acostumadas com o amor, e muito interessadas na liberdade (ou libertinagem? ¬¬'); raros estão dispostos a abrir mão de determinadas coisas para estar ao lado de quem se ama - ou se diz que ama. E é por isso que, quando não se quer ir a lugares por não poder estar com "o alvo" de seus sentimentos, dá-se uma conotação negativa para a coisa (embora os cachorros sejam uma graça de animais, no contexto em questão - "ser cachorrinho de outro" - o animalzinho ganha uma significação bem pejorativa ^^).
Olhar as coisas de um modo negativo é uma bela forma de fugir delas... A meu ver, uma pessoa que procura aspectos ruins em algo é porque quer apresentar motivos para se afastar desse "algo", ou seja, se relacionamentos duradouros são símbolos de "coleiras", aprisionamento, é porque não devem ser tãos bons assim e, quem sabe, o amor nem mesmo exista...
Mas quem ama, de fato, sabe que não há "coleiras"... Que o elo existente entre os amantes não aprisiona, não impossibilita! Há, sim, laços! E este "enlaçamento" nos torna dependentes do outro, no sentido de ser necessário para nós termos por perto quem amamos, porque é bom! Nisso não há prisão, "coleiras"... Nisso há liberdade...


Eu te amo, pin!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

"As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (?)".



Mais uma primavera! Com ela, mais flores. Flores de presente e "flores" ao longo do caminho... Embora com beleza e perfume bem perceptíveis, as primeiras não são duradouras; duram apenas na lembrança, em função do significado que elas carregam. Entretanto, as "flores" deixadas ao longo do caminho se fazem presentes em nossas vidas por longos anos e às vezes nunca nos abandonam.
Ao completar uma primavera, nem sempre se ganha flores... Nem sempre se dá flores... Mas a cada ano adicionado à própria existência sempre nos aparecem boas pessoas, bons acontecimentos, boas escolhas, bons sentimentos, o que representam as "flores" encontradas no caminho.(A rima não foi proposital! ^^) E tudo deve ser aproveitado...
Com o passar dos anos, a cada um deles, surgem novas "flores". E se as pessoas são as mesmas, "flores" novas podem significar novas atitudes e novos sonhos. Na verdade, o que é bom - ainda que uma vontade antiga - sempre é considerado novo. Sendo assim, sonhos sempre são novos porque são bons... Como os carregamos sempre conosco, já que são símbolo de nossos desejos mais profundos, deixamos o velho para trás...
Estou me prontificando a isso: deixar no passado - inclusive no tempo verbal de mesmo nome ^^ - o que não pode e nem pôde ser aproveitado; assim, vou levando o que ficou de bom, o que falei e fiz de positivo. Não, não estou querendo chamar a atenção e, muito menos, ganhar prêmios por isso. Quero apenas cultivar a paz. HAHAHAHAHA! Eu juro! Para isso, é preciso melhorar em vários aspectos...
São duas décadas e meia de muita mudança, várias tranformações! E mesmo depois de tanto tempo, continuamos não sendo imutáveis... Estamos sujeitos a milhares de outras alterações. Vou me deixar levar pelo melhor! "As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". Se fez mesmo?
Se fará!



U vul, pin! XD


P.S. Pleonasmos, hipérboles ou outras figuras de linguagem presentes no texto são propositais! Adoro! XD

terça-feira, 15 de julho de 2008

"Opa! Número 13!"



Há exatamente dois anos, 2006, eu dava continuidade ao trabalho como professora. Entretanto, desta vez eu encararia uma realidade que ainda não conhecia: escola particular! Quando a gente estuda em escolas públicas, como aconteceu comigo, sempre ouvimos falar muita coisa sobre a rede privada, como "Lá os professores são os melhores!"; "Os alunos, a grande maioria, são CDFs!" ou, ainda, "Pra ser professor em uma escola particular é preciso ser fera!".
Quando fui chamada para trabalhar no Colégio Frei Gil, fui com todas essas frases na mente; boa parte delas estava embaralhada na minha cabeça. Confesso que tive um pouco de medo (mentira! Tive muito medo ¬¬')e, a todo instante, pensava: "e se eu não der conta? E se o nível dos alunos for mais avançado que o meu, que estou quase formada em Letras?". Mesmo assim, tentei respirar fundo (eu mal conseguia fazer isso! Tava "cagando nas calças"! ^^)! Tentei não deixar transparecer o meu nervosismo para aqueles adolescentes.
Na escola e na faculdade sempre tive fama de "palhacinha", já que sempre consegui fazer com que meus amigos rissem bastante; no primeiro dia de aula no Frei Gil, não consegui isso com os alunos, mas nos dias que se seguiram eles já riram de mim... Achei isso um ponto positivo, pois se me achavam engraçada, iriam prestar atenção em minhas aulas, na expectativa de ouvir mais uma "gracinha"... Lá trabalhei com turmas de 5ª a 3º ano, mas nunca levei muito jeito com púberes... ^^
Me identifiquei bem mais com os adolescentes do ensino médio, até porque me via em muitos deles. Pra mim, sempre foi meio difícil separar "ser amiga" de "ser professora", e no Frei Gil não foi diferente. Em cada aluno - dedicados ou não - fiz um amigo! Às vezes, a amizade era recíproca: eles tinha em mim uma amiga e eu também poderia contar com eles; em outros casos, na maioria deles, somente eu era a amiga... Sendo professora deles, queria a todo custo que aprendessem e, sempre, fazia o que estava ao meu alcance pra que isso acontecesse...
E entre tantas necessidades de aprendizagem e amizades feitas, lá estava Fernando (meu aluno do 2º ano), que em 2007 - ao fazer o 3º ano - também seria conhecido como "O NÚMERO 13!" Ele sentava em uma das primeiras cadeiras e era dono de um dos rostos que eu sempre mirava enquanto explicava um conteúdo, além de sempre pôr o nome dele no quadro (estratégia pra que ele se interessasse e aprendesse ^^! HAHAHAHAHA!) Fernando era um dos "engraçadinhos" da turma e, em todas as aulas de Português e Redação ¬¬, tirava risos da turma, especialmente das meninas que sentavam perto dele (Wanessa, Weslane, Jéssica Moura, entre outras moçoilas ^^)...
Em todas as minhas aulas, ele vinha com uma gracinha diferente! Uma, no entanto, prevalecia. Sempre que eu chegava na sala, o apagador e pincel caíam no chão; ele corria, pegava pra mim e dizia: "Opa! Número 13!" (Ele queria dizer que eu devia dar pontos porque ele fez aquela gentileza ¬¬, mas era brincadeira, claro! Era brincadeira né, Fernando? ¬¬' ERA SIM!) Bom, a verdade é que ali, naquela sala, entre uma palhaçada e outra (ACREDITE: minhas aulas eram sérias! Eu dava aula sim! HAHAHA!), Fernando e eu nos tornamos amigos... Não saímos juntos, nem nada... Mas a amizade crescia com o carinho que devotávamos um ao outro; eu, antes de amiga, era professora e, obviamente, minha preocupação maior era fazê-lo aprender.
Fernando conseguiu! Aprendeu! A cada conteúdo novo, ele se mostrava bastante habilidoso na hora de resolver exercícios... Quando errava uma questão, fazia uma carinha de "foi mal!", mas sempre estava preparado pra continuar. Os textos dele (vou falar, Fernando! HIHIHIHI!), no início, não eram dos melhores, mas entre uma leitura e outra, um texto e outro (e muitas anotações minhas em cada redação que ele produzia ^^), ele foi melhorando! Com o tempo, Fernando passou a produzir uma das melhores redações da turma. E fui vendo, a cada texto produzido e a cada fala, que ele poderia dominar bem a palavra, fosse escrevendo ou falando!
E hoje tenho a prova de que não me enganei! Parabéns, Fernando, meu futuro jornalista! Professores da UFMA terão o prazer que tive durante dois anos: ter o "número 13" como aluno! Um dos melhores! Escreva, mas escreva muito! Te desejo o melhor e acredito, firmemente, que esse curso é uma porta aberta pro teu sucesso que desponta!


Gosta de escrever né? Se não, tá lascado! HAHAHAHA! (Brincadeira, lindo! ^^)



Muito orgulhosa por ti, Fernando, meu aluno, amigo, filho (afinal, todo professor é meio "pai" ou "mãe")!


Opa! Chegou a vez do número 13! ;)


P.S. Quanto a sua fala no MSN, Fernando ("você foi muito importante pra isso"), o que tenho a dizer é que boa parte da parcela de "culpa" por essa sua vitória é sua! Mais uma vez, PARABÉNS! ^^

quinta-feira, 10 de julho de 2008

"Não mintais uns aos outros" - Colossenses 3:9.



Em função de um comentário feito ao post "Um bixo: sem religião", é que surgiu a necessidade de me colocar, de novo, em frente ao meu PC e fazer mais um "textículo". Bom, como a razão deste escrito é a minha última postagem, falo também de minha não ida a igrejas, centros, casas de macumba, ou outros recintos onde pessoas se reúnem para professar sua fé.
Inicialmente eu queria dizer que adoro linguagem figurada ^^, principalmente hipérboles, ironias e eufemismos; nada como fazer uma gota de chuva tornar-se o "Grande Dilúvio", dizer o contrário do que se realmente pensa ou, ainda, ver as mortes como "encontros com o Pai". ^^ Estou falando do sentido figurado das palavras, principalmente usadas por mim em textos - sempre que consigo -, porque acredito ser essa a razão de muitos não entenderem o que, de fato, quero dizer; seja oralmente ou por escrito.
Na última postagem eu quis falar, tão somente, que para mim não adianta freqüentar um grupo religioso - estar entre quatro paredes com meus "irmãozinhos de fé" -, se meu coração não está ali. Por esse motivo é que, ainda na minha adolescência, resolvi sair de vez da igreja evangélica da qual eu fazia parte. Não estava ali por querer, não me sentia bem ali e muito menos "preenchida espiritualmente", como diziam estar os demais. Este é o motivo de não gostar de ir à igreja...
No texto que fiz antes deste, um de meus amigos comentou que "É mais cômodo 'acreditar em um ser supremo que rege todas as coisas' e pronto...". A questão, comentarista preferida ^^, é que COMO EU JÁ DISSE ¬¬' não vou a igrejas porque nada do que eu fizer por lá vai ser de coração, pois o que acontece ali não tem muita importância para mim, e não porque seja "MAIS CÔMODO". Bom, cada um tem o direito de pensar de forma diferente né? Cada um pode crer, ou não, no "Ser Supremo".
Por muito, muito tempo eu já não dava muito crédito ao que era ensinado em minha igreja... Culpa minha? Não. Aconteceu. Eu poderia esconder isso de meus amigos religiosos e fingir que creio sim, e que tudo está bem e que o "Espírito habita em mim", mas não ia ser legal ser tão dissimulada...
Ah, gente, mentir não é certo. Não é legal. Está na bíblia, isto é, na Bíblia...


Até a próxima postagem, amados. ^^

terça-feira, 8 de julho de 2008

"Sem religião: um bixo!"



Por muito tempo (muito tempo mesmo!), fui obrigada a levar uma vida "guiada" pela igreja protestante! Meus avós, assim que resolveram ir para o grupo dos "crentes", carregaram todo mundo... Na época eu era um bebê, mas ali começava a minha vida de menina "evangélica". Eu, minha mãe e meus irmãos (meu pai só queria saber de livros e vestibulares!) fizemos um "tour" pelas várias denominações protestantes.
Na Adventista, minha mãe não gostou do lance de não trabalhar no sábado; na Assembléia de Deus, não nos agradou o jeito de se vestir dos "irmãos"(e aquela de deixar o cabelo crescer não ia dar certo no meu cabelo pixaim! hahahahaha!); na Batista Renovada e na Casa da Bênção, havia as tais "línguas dos anjos" (que a gente não entendia e eles não ofereciam cursos! ^^), além do pessoal que caía no chão por estarem possessos (eu gosto de filmes de terror, mas ver essas coisas assim bem de pertinho não é legal ¬¬').
Em uma bela manhã de domingo, morando em São Luís (Ilha do Amor), eu e minha mãe vínhamos da feira e, sem "querer querendo" (É! Eu ainda assisto o Chaves, quando lembro! XD), conhecemos a Cristã Evangélica da AICEB (Aliança das Igrejas Cristãs Evangélicas do Brasil). Visitamos e nos apaixonamos! Era ali o nosso lugar, pois aquela denominação tinha tudo o que queríamos e de lá estava fora tudo o que não aceitávamos. Na época eu não entendia muito de religião, igreja (eu tinha nove anos), mas tava contente com as músicas bonitinhas que cantavam lá! (Adoro cantar!)
Por mais de dez anos, estivemos ali. Eu cresci! Da sala das crianças (que corresponderia ao catecismo, da Igreja Católica), fui para o grupo de Cadetes (uma espécie de escoteiros, que era voltado para adolescentes com idade entre 11 e 15). A verdade é que, por mais que eu adorasse as companhias e os eventos dos tempos de "evangélica" (principalmente os musicais!), eu nunca estive ali de coração... Fazia tudo como um robô faz: mecanicamente e porque alguém me controlava! Leitura da Bíblia? Umas duas vezes! Só não digo que li as "Sagradas Escrituras" por completo porque não tive contato ainda com os livros que estão na Bíblia Católica (quem sabe um dia...^^).
Bom, entre leituras bíblicas, músicas e estudos, eu fui crescendo e vendo o quanto eu me sentia deslocada ali. Por muito tempo frequentei a "casa de Deus" por amizade apenas, para estar perto de pessoas que me eram importantes. As amigas, todas, saíram da igreja e, com isso, eu acabei saindo também. E por incrível que pareça, me sinto mais leve e livre agora... Me senti presa por muito tempo!
Agora, vamos à parte que interessa nesse post: EU NÃO SOU ATÉIA! Muitos alunos já acharam isso, em função das brincadeirinhas que faço com versículos bíblicos ¬¬', mas eu GARANTO que acredito em Deus! Sei que existe um ser maior, espiritual, que criou tudo e guia o mundo... Agora, se esse "Ser" é Javé, Jeová, João ou José, sei não... O motivo desse post é o fato de uma pessoa muito especial pra mim ter dito que "uma pessoa sem religião é uma bixo". Não acho necessariamente que para acreditar em Deus seja necessário frequentar uma "casa religiosa"... Acho que VIVER DEUS está muito relacionado ao que dizemos, ao que fazemos no dia-a-dia, por nós e outras pessoas! Acreditar e viver Deus é fazer o bem, sempre!
Acredito em Deus,sim! Não sou dos melhores seres humanos, mas sou legal! ^^ (Nem matei niguém ainda! HAHAHAHAHA!)Mas se pessoas sem religião são mesmo consideradas como bixos, eu sou bixo! E é o BIXO DA GOIABA porque tem um povo acolá que gosta muito do suco dessa fruta! ^^ Cuidado, que eu posso ir parar no teu suco! HAHAHAHA!


Te amo, "Strong rain in Saara!"