terça-feira, 4 de novembro de 2008

Minha "psicólica"



Erros todos nós cometemos! Mas, infelizmente, há aqueles que são praticamente "imperdoáveis". Na lista destes pode-se citar as vezes em que se super-valoriza situações em vez de verdadeiros amigos, aqueles que tanto se preocupam com você. Por mais completo que se sinta, nada pode ser comparado à necessidade de um amigo, à companhia de uma pessoa que te aceita exatamente como você é...
Já cometi esse erro... Qual? Esse de dar importância tamanha a determinadas pessoas, a ponto de deixar de lado quem realmente gostava de mim e se preocupava comigo: meus amigos mais sinceros! Porém, nada nos acontece por acaso e, já que tudo tem uma finalidade nessa vida, "deixar de canto" os amigos em algum momento é uma oportunidade que temos de melhorar e perceber o quanto a ausência deles nos machuca!
Assim como a família, que temos desde a tenra idade, os amigos também são parte de nós. Aliás, como diz uma ditadozinho bem conhecido: "os amigos são a família que nos foi permitido escolher". E cuidar bem dessa família, as amizades sinceras, é cuidar de nós mesmos. Um amigo de verdade nada mais é que o nosso porto seguro, a nossa coragem e força! Nada mais agradável que, num momento triste, nos deparar com o sorriso daquela pessoa que sempre se dispôs a nos ajudar a caminhar...
É preciso atentar para cada atitude tomada! É necessário fazer as amizades valerem e, para isso, nada mais justo que zelar e amar a família: a que nascemos com ela e a que escolhemos com o tempo (amigos!). Ainda que falte dinheiro ou quaisquer bens materiais, quem possui amigos como os meus pode se considerar um RICAÇO! Meus amigos são minha maior riqueza!
Para não haver pancadaria por conta do meu amor fraterno, enfatizo aqui que este texto homenageia cada um daqueles que fazem minha vida tão especial. Entretanto, uma pessoa é alvo principal dessa homenagem: Vanessa! É! A Vanessa! Algum problema, meu povo? ¬¬' Bom, para quem não sabe, Vanessa é a moça linda da foto acima. Não! Quando falo de "moça linda", não estou falando de mim mesma! HAHAHAHAHA! Falo da outra moça linda! rsrs
Nessa, obrigada por ser tão minha amiga! Te amo viu? Minha "psicólica"!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Interrogações...



Depois que se vive intensamente um sentimento que, sem que você perceba, se esvai, fica bem mais difícil para ver a vida com os mesmos olhos. Perde-se a crença naquilo que sempre defendeu com "unhas e dentes". Mas muito pior que desacreditar no real é acreditar que "chutar o amor" pode ser o caminho ideal para a reconstrução! Inaceitável não é o "chute", mas as pessoas afetadas com ele...
A verdade é que uma vez sendo vítimas de uma situação chata as pessoas esperam que outras sintam o mesmo, para que possam ser capazes de entender o que ocorre dentro de nós quando não estamos bem! Não ficamos bem por conta do passado e continuamos mal por procurar "presas fáceis" de nossas maldades... As vítimas escolhidas são sempre as mais frágeis, para que o tiro seja certeiro...
O tiro atinge o alvo, mas acaba saindo, em outras circunstâncias, pela culatra. Aí, os malfeitores juntam-se ao grupo de vitimados. Atualmente é essa a situação: tiro dado, tiro tomado! Bem mais dolorida que a ferida causada por uma arma de fogo é a "ferida" que se abre em nós com as interrogações que se aprofundam e, como feridas reais, matam aos poucos...
Dúvidas! Interrogações... Por que escrevo?

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Quando o coração se torna "INHO"...



Os sentimentos são realmente nossos maiores adversários... Somente eles nos fazem dizer e fazer coisas que jamais diríamos ou faríamos. E por mais racionais que queiramos ser, já que isso é o mais certo ou por conta de uma decepção amorosa, não há como fugir do "cabresto" que nossas emoções nos colocam! É preciso admitir, reconhecer que estamos a todo momento sendo escravizados por aquilo que sentimos.
Isso é tão rídiculo! Mas ficamos ainda mais ridicularizados quando percebemos que essa "escravidão" nos agrada... É isso mesmo! Na maioria das vezes, ainda que digamos o contrário, gostamos, sim, de nos deixar levar por nossos sentimentos... Há quem ache "mágico", romântico ou "bonitinho" abandonar tudo em função de um sentimento. Entretanto, bom mesmo é tomar cuidado com a tal "coleirinha"!
Não quero que pareça aqui, ao falar em "tomar cuidado com a tal coleira", que tenha eu mudado de opinião a respeito de relações intensas, de amar de forma desmedida! Embora o meu coraçãozinho esteja bem "INHO", eu sempre serei a favor do "amar loucamente!" Porque assim amei, amo e sempre vou amar... E amando de tal forma, vou sempre quebrar a cara, o que, no entanto, não me impede de continuar na "intensidade".
Uma coisa é bem certa! Por mais que nos despedacemos no final de tudo, sempre queremos mais! Seja com a mesma pessoa, seja com outra, com várias rsrsrsrs... Sempre queremos mais! Queremos uma "segunda dose", ou ainda terceira e quarta, porque nos completamos na "loucura" de amar! E por mais que procuremos um amor, NOVO OU ANTIGO, ele não vem... Não depende de nós. Ele acontece!
Enquanto isso, vamos amando loucamente sim! Amando loucamente aqueles que estão do nosso lado quando o coração se torna "INHO": os amigos! Vamos amando loucamente aqueles que se deixam transformar em nossos travesseiros e continuam a nos dizer o quanto somos belos, inteligentes, divertidos e especiais, ainda que seja tudo mentira e apenas para conforto! HAHAHAHA!


Amigos, amo-os loucamente! Isso inclui você, Washington! Te amo. Saudade. ;/


P.S. pausa para falar da saudade daquele que me convenceu a criar esse blog, ZAQUEU - meu eterno amigo e poeta; saudade de Lenny, minha sobrinha, minha filha, minha amiga, minha psicóloga, meu amor... ;/

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

"Quedas" também elevam.



Os "desastres" também têm sua razão de ser... E não é por conta do tal "Porque Deus quer" não. O motivo de acontecerem tantas coisas ruins é o fato de precisarmos delas para sabermos viver. Assim sendo, com tantos altos e baixos, a vida não é tão desagradável quanto muitas vezes nos parece. E nos últimos dias eu tenho sido uma prova real disso aí.
Não sou vítima de nada e nem me sinto como tal. Sou um ser humano que tem aprendido com "quedas", com "negativismo" e, principalmente, com "desencontros", mentiras e omissões. Entretanto, em meio a tantas palavras com significados nada bons, reconheço que a aprendizagem adquirida - a respeito da vida - tem sido enorme. Só agora percebo que o que sempre julguei "perfeito" foi uma das piores situações pela qual passei...
Mas mesmo sendo a pior experiência vivida por mim, foi bem ali que vi a vida de verdade. Em função disso, agradeço a toda circunstância e qualquer pessoa que se "disponibilizou" a me "estapear" com intuito de me fazer aprender o que eu devia há muito: notar que palavras ditas - ainda que por Jesus Cristo - não têm tanta validade. Por essa última afirmação, me perdoe a "galera aleluia"... ^^
Agora posso ver nitidamente que lágrimas podem ser a água que faz crescer a "plantinha" da evolução pessoal, ou seja, sofrer - ainda que achemos que definharemos até a morte - ajuda-nos a ser mais fortes, menos bobos, menos IDIOTAs.
A alegria faz bem para a pele, para a vida... A tristeza também faz... E, uma vez aprendida a lição, logo ficamos felizes de novo... Vivemos novas situações, conhecemos novas pessoas e, de novo, quebramos a cara... E aí vem mais coisas para aprender...
Ninguém está livre disso... Ninguém se livra da decepção, da dor, do vazio, da sensação de estar sozinho no mundo... Todos nós precisamos adquirir força para encarar a vida e, para isso, é preciso cair, cair e cair... As "quedas" também elevam. ;D

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Prefiro morrer com os fatos.



Quando mantemos uma relação mais próxima, mais íntima com uma pessoa, sempre achamos que a sinceridade dos sentimentos pode significar a sinceridade nas palavras; infelizmente não é assim, pois sempre tem alguém no "jogo" que se pauta naquela de que: "é melhor mentir para não machucar o outro, do que matar com a verdade". A verdade é que eu prefiro morrer com os fatos, do que me sentir enganada...
E sendo eu assim, acho que todo mundo deveria ser; sofreríamos mais, sim, mas haveria uma bela subtração no número de pessoas que teimam em fugir da sinceridade. Quando se estar sentindo algo, se fala nisso todo o tempo; o mesmo deveria ocorrer quando não mais se sente... Para mim, pior que muita coisa nessa vida podre é fingir um sentimento por alguém; isso é enganar o outro...
Se somos sinceros, ainda que parcialmente, isso pode ser evitado. E mais: o sentimento de que fomos enganados diminui bastante. O problema é que a sinceridade, segundo alguns, pode trazer mais lágrimas do que "a mentira que agrada". Talvez eu esteja sendo egoísta - como muitas vezes fui -, mas há muitos que compartilham do mesmo pensamento que eu...
Bom, mas não adianta sofrer ao extremo por se descobrir enganado... Enganado porque alguém omitiu de você algo que deveria ser dito há muito; todos nós somos enganados... E todos nós sobrevivemos, embora haja um boa parte que apenas "passa pela vida"; quero muito não fazer parte dessa "boa parte"; quero muito parar de pensar que foram "anos da minha vida perdidos"...
Perdidos, irrecuperáveis...
Há muito eu não devia estar mais aqui... =/


Sem mais páragrafos... a fonte secou... aliás, muita coisa secou...=/

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Nós e "EU".



Uma briga, um problema no trabalho, um atraso, uma falta...
Todas as vezes em que temos desapontamentos diários, é porque algo não seguiu a direção de nossas vontades! E ainda que vivamos em grupo, estejamos cercados por outras pessoas - o que significa outras cabeças, outras vontades - pouco nos importamos com o desejo alheio... O que vale é que tudo ocorra como gostaríamos!
E é assim que cada um de nós tem "caminhado pela própria existência": entre outras pessoas, mas - ainda sim - pondo nossos quereres acima do que querem os demais, ou seja, cada um age, ainda que incoscientemente, como o centro das atenções! Quão tristes nos encontramos, ao perceber que nem tudo segue o curso que traçamos... Não estamos sozinhos, em circunstância alguma!
Somos seres sociais não apenas por passar a vida ao lado de outros, mas porque SOCIAIS também devem ser os desejos de cada um de nós; é preciso correr atrás de vontades que não tenham como alvo apenas o "MEU" bem-estar! E cada um tem plena consciência disso, pois é o que se vê! Mas ainda que saibamos disso, quão tristes nos encontramos ao fracassar na conquista de algo que faria um bem danado ao nosso EU!
O interessante é que, a cada instante de nossas vidas, ensinamos as nossas crianças o quão negativo é o sentimento de egoísmo... A elas passamos a informação de que é necessário compartilhar entre si não somente brinquedos e lápis de cor, mas também desejos, vontades... E compartilhar desejos é querer o que é melhor para todos! Nos contradizemos a todo instante!
Dizemos a nossas crianças que "egoísmo é mal... que "o Papai do Céu não gosta de gente egoísta", mas nós TODOS somos puramente egoístas! Temos a maldade enraizada em nosso peito; não agradamos ao "Papai do Céu"... E dessa maneira vamos seguindo a caminhada da vida, ensinando que é preciso cultivar o altruísmo, mas perserveramos em nossa natureza EGOísta...
Porém, há quem nesse mundo queira a fórmula para não ser tão egoísta, porque é preciso que o AMOR que devotamos às pessoas seja VISTO e não FALADO! Para isso, é necessário diminuir a dosagem de egoísmo em nós (digo "diminuir" porque somos humanos, e não deuses, o que nos impossibilita de sermos completamente altruístas =/); é necessário saber amar as pessoas como elas são, como elas vivem, sem considerar o fato de que as vontades delas possam divergir das nossas!
O que se sabe é que quem ama DE FATO nunca poderá ter tudo o que deseja, pois o amor é pouco egoísta... E o POUCO EGOÍSMO consiste em permitir que a vontade do outro também venha à tona! Amar é renunciar muita coisa, o que não combina muito com "EU"!
Precisamos fugir disso para viver melhor com os outros! Vamos tentar primeiro né? HAHAHAHA! Afinal, "Nós e EU" não é uma dupla de muito sucesso. ^^


;D

sábado, 26 de julho de 2008

"Coleira" ou laços?



Recebi hoje um convite para estar entre "amigos" e com eles me embriagar! Recusei! Além de não ser amante de bebidas alcóolicas, não poderia contar com a presença de uma determinada pessoa (não desprezando as demais ^^!) Sabendo de minhas verdadeiras razões, o "convidador", de cara, perguntou (já afirmando): "coleirinha hein?" Preciso explicar o que significa a "coleirinha"? Não, não preciso. ^^
É o que pensa a maioria das pessoas! Quando nos envolvemos para valer com o outro, quando amamos de verdade, logo passamos a ser dominados. Então, como dizem por aí, deixa-se de viver a própria vida e vive-se para o outro, respira-se pelo outro. No popular, "vira-se um cachorrinho!" (Que horror!) Mas será que tudo se dá desta forma mesmo?
O que ocorre é que as pessoas estão pouco acostumadas com o amor, e muito interessadas na liberdade (ou libertinagem? ¬¬'); raros estão dispostos a abrir mão de determinadas coisas para estar ao lado de quem se ama - ou se diz que ama. E é por isso que, quando não se quer ir a lugares por não poder estar com "o alvo" de seus sentimentos, dá-se uma conotação negativa para a coisa (embora os cachorros sejam uma graça de animais, no contexto em questão - "ser cachorrinho de outro" - o animalzinho ganha uma significação bem pejorativa ^^).
Olhar as coisas de um modo negativo é uma bela forma de fugir delas... A meu ver, uma pessoa que procura aspectos ruins em algo é porque quer apresentar motivos para se afastar desse "algo", ou seja, se relacionamentos duradouros são símbolos de "coleiras", aprisionamento, é porque não devem ser tãos bons assim e, quem sabe, o amor nem mesmo exista...
Mas quem ama, de fato, sabe que não há "coleiras"... Que o elo existente entre os amantes não aprisiona, não impossibilita! Há, sim, laços! E este "enlaçamento" nos torna dependentes do outro, no sentido de ser necessário para nós termos por perto quem amamos, porque é bom! Nisso não há prisão, "coleiras"... Nisso há liberdade...


Eu te amo, pin!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

"As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (?)".



Mais uma primavera! Com ela, mais flores. Flores de presente e "flores" ao longo do caminho... Embora com beleza e perfume bem perceptíveis, as primeiras não são duradouras; duram apenas na lembrança, em função do significado que elas carregam. Entretanto, as "flores" deixadas ao longo do caminho se fazem presentes em nossas vidas por longos anos e às vezes nunca nos abandonam.
Ao completar uma primavera, nem sempre se ganha flores... Nem sempre se dá flores... Mas a cada ano adicionado à própria existência sempre nos aparecem boas pessoas, bons acontecimentos, boas escolhas, bons sentimentos, o que representam as "flores" encontradas no caminho.(A rima não foi proposital! ^^) E tudo deve ser aproveitado...
Com o passar dos anos, a cada um deles, surgem novas "flores". E se as pessoas são as mesmas, "flores" novas podem significar novas atitudes e novos sonhos. Na verdade, o que é bom - ainda que uma vontade antiga - sempre é considerado novo. Sendo assim, sonhos sempre são novos porque são bons... Como os carregamos sempre conosco, já que são símbolo de nossos desejos mais profundos, deixamos o velho para trás...
Estou me prontificando a isso: deixar no passado - inclusive no tempo verbal de mesmo nome ^^ - o que não pode e nem pôde ser aproveitado; assim, vou levando o que ficou de bom, o que falei e fiz de positivo. Não, não estou querendo chamar a atenção e, muito menos, ganhar prêmios por isso. Quero apenas cultivar a paz. HAHAHAHAHA! Eu juro! Para isso, é preciso melhorar em vários aspectos...
São duas décadas e meia de muita mudança, várias tranformações! E mesmo depois de tanto tempo, continuamos não sendo imutáveis... Estamos sujeitos a milhares de outras alterações. Vou me deixar levar pelo melhor! "As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". Se fez mesmo?
Se fará!



U vul, pin! XD


P.S. Pleonasmos, hipérboles ou outras figuras de linguagem presentes no texto são propositais! Adoro! XD

terça-feira, 15 de julho de 2008

"Opa! Número 13!"



Há exatamente dois anos, 2006, eu dava continuidade ao trabalho como professora. Entretanto, desta vez eu encararia uma realidade que ainda não conhecia: escola particular! Quando a gente estuda em escolas públicas, como aconteceu comigo, sempre ouvimos falar muita coisa sobre a rede privada, como "Lá os professores são os melhores!"; "Os alunos, a grande maioria, são CDFs!" ou, ainda, "Pra ser professor em uma escola particular é preciso ser fera!".
Quando fui chamada para trabalhar no Colégio Frei Gil, fui com todas essas frases na mente; boa parte delas estava embaralhada na minha cabeça. Confesso que tive um pouco de medo (mentira! Tive muito medo ¬¬')e, a todo instante, pensava: "e se eu não der conta? E se o nível dos alunos for mais avançado que o meu, que estou quase formada em Letras?". Mesmo assim, tentei respirar fundo (eu mal conseguia fazer isso! Tava "cagando nas calças"! ^^)! Tentei não deixar transparecer o meu nervosismo para aqueles adolescentes.
Na escola e na faculdade sempre tive fama de "palhacinha", já que sempre consegui fazer com que meus amigos rissem bastante; no primeiro dia de aula no Frei Gil, não consegui isso com os alunos, mas nos dias que se seguiram eles já riram de mim... Achei isso um ponto positivo, pois se me achavam engraçada, iriam prestar atenção em minhas aulas, na expectativa de ouvir mais uma "gracinha"... Lá trabalhei com turmas de 5ª a 3º ano, mas nunca levei muito jeito com púberes... ^^
Me identifiquei bem mais com os adolescentes do ensino médio, até porque me via em muitos deles. Pra mim, sempre foi meio difícil separar "ser amiga" de "ser professora", e no Frei Gil não foi diferente. Em cada aluno - dedicados ou não - fiz um amigo! Às vezes, a amizade era recíproca: eles tinha em mim uma amiga e eu também poderia contar com eles; em outros casos, na maioria deles, somente eu era a amiga... Sendo professora deles, queria a todo custo que aprendessem e, sempre, fazia o que estava ao meu alcance pra que isso acontecesse...
E entre tantas necessidades de aprendizagem e amizades feitas, lá estava Fernando (meu aluno do 2º ano), que em 2007 - ao fazer o 3º ano - também seria conhecido como "O NÚMERO 13!" Ele sentava em uma das primeiras cadeiras e era dono de um dos rostos que eu sempre mirava enquanto explicava um conteúdo, além de sempre pôr o nome dele no quadro (estratégia pra que ele se interessasse e aprendesse ^^! HAHAHAHAHA!) Fernando era um dos "engraçadinhos" da turma e, em todas as aulas de Português e Redação ¬¬, tirava risos da turma, especialmente das meninas que sentavam perto dele (Wanessa, Weslane, Jéssica Moura, entre outras moçoilas ^^)...
Em todas as minhas aulas, ele vinha com uma gracinha diferente! Uma, no entanto, prevalecia. Sempre que eu chegava na sala, o apagador e pincel caíam no chão; ele corria, pegava pra mim e dizia: "Opa! Número 13!" (Ele queria dizer que eu devia dar pontos porque ele fez aquela gentileza ¬¬, mas era brincadeira, claro! Era brincadeira né, Fernando? ¬¬' ERA SIM!) Bom, a verdade é que ali, naquela sala, entre uma palhaçada e outra (ACREDITE: minhas aulas eram sérias! Eu dava aula sim! HAHAHA!), Fernando e eu nos tornamos amigos... Não saímos juntos, nem nada... Mas a amizade crescia com o carinho que devotávamos um ao outro; eu, antes de amiga, era professora e, obviamente, minha preocupação maior era fazê-lo aprender.
Fernando conseguiu! Aprendeu! A cada conteúdo novo, ele se mostrava bastante habilidoso na hora de resolver exercícios... Quando errava uma questão, fazia uma carinha de "foi mal!", mas sempre estava preparado pra continuar. Os textos dele (vou falar, Fernando! HIHIHIHI!), no início, não eram dos melhores, mas entre uma leitura e outra, um texto e outro (e muitas anotações minhas em cada redação que ele produzia ^^), ele foi melhorando! Com o tempo, Fernando passou a produzir uma das melhores redações da turma. E fui vendo, a cada texto produzido e a cada fala, que ele poderia dominar bem a palavra, fosse escrevendo ou falando!
E hoje tenho a prova de que não me enganei! Parabéns, Fernando, meu futuro jornalista! Professores da UFMA terão o prazer que tive durante dois anos: ter o "número 13" como aluno! Um dos melhores! Escreva, mas escreva muito! Te desejo o melhor e acredito, firmemente, que esse curso é uma porta aberta pro teu sucesso que desponta!


Gosta de escrever né? Se não, tá lascado! HAHAHAHA! (Brincadeira, lindo! ^^)



Muito orgulhosa por ti, Fernando, meu aluno, amigo, filho (afinal, todo professor é meio "pai" ou "mãe")!


Opa! Chegou a vez do número 13! ;)


P.S. Quanto a sua fala no MSN, Fernando ("você foi muito importante pra isso"), o que tenho a dizer é que boa parte da parcela de "culpa" por essa sua vitória é sua! Mais uma vez, PARABÉNS! ^^

quinta-feira, 10 de julho de 2008

"Não mintais uns aos outros" - Colossenses 3:9.



Em função de um comentário feito ao post "Um bixo: sem religião", é que surgiu a necessidade de me colocar, de novo, em frente ao meu PC e fazer mais um "textículo". Bom, como a razão deste escrito é a minha última postagem, falo também de minha não ida a igrejas, centros, casas de macumba, ou outros recintos onde pessoas se reúnem para professar sua fé.
Inicialmente eu queria dizer que adoro linguagem figurada ^^, principalmente hipérboles, ironias e eufemismos; nada como fazer uma gota de chuva tornar-se o "Grande Dilúvio", dizer o contrário do que se realmente pensa ou, ainda, ver as mortes como "encontros com o Pai". ^^ Estou falando do sentido figurado das palavras, principalmente usadas por mim em textos - sempre que consigo -, porque acredito ser essa a razão de muitos não entenderem o que, de fato, quero dizer; seja oralmente ou por escrito.
Na última postagem eu quis falar, tão somente, que para mim não adianta freqüentar um grupo religioso - estar entre quatro paredes com meus "irmãozinhos de fé" -, se meu coração não está ali. Por esse motivo é que, ainda na minha adolescência, resolvi sair de vez da igreja evangélica da qual eu fazia parte. Não estava ali por querer, não me sentia bem ali e muito menos "preenchida espiritualmente", como diziam estar os demais. Este é o motivo de não gostar de ir à igreja...
No texto que fiz antes deste, um de meus amigos comentou que "É mais cômodo 'acreditar em um ser supremo que rege todas as coisas' e pronto...". A questão, comentarista preferida ^^, é que COMO EU JÁ DISSE ¬¬' não vou a igrejas porque nada do que eu fizer por lá vai ser de coração, pois o que acontece ali não tem muita importância para mim, e não porque seja "MAIS CÔMODO". Bom, cada um tem o direito de pensar de forma diferente né? Cada um pode crer, ou não, no "Ser Supremo".
Por muito, muito tempo eu já não dava muito crédito ao que era ensinado em minha igreja... Culpa minha? Não. Aconteceu. Eu poderia esconder isso de meus amigos religiosos e fingir que creio sim, e que tudo está bem e que o "Espírito habita em mim", mas não ia ser legal ser tão dissimulada...
Ah, gente, mentir não é certo. Não é legal. Está na bíblia, isto é, na Bíblia...


Até a próxima postagem, amados. ^^

terça-feira, 8 de julho de 2008

"Sem religião: um bixo!"



Por muito tempo (muito tempo mesmo!), fui obrigada a levar uma vida "guiada" pela igreja protestante! Meus avós, assim que resolveram ir para o grupo dos "crentes", carregaram todo mundo... Na época eu era um bebê, mas ali começava a minha vida de menina "evangélica". Eu, minha mãe e meus irmãos (meu pai só queria saber de livros e vestibulares!) fizemos um "tour" pelas várias denominações protestantes.
Na Adventista, minha mãe não gostou do lance de não trabalhar no sábado; na Assembléia de Deus, não nos agradou o jeito de se vestir dos "irmãos"(e aquela de deixar o cabelo crescer não ia dar certo no meu cabelo pixaim! hahahahaha!); na Batista Renovada e na Casa da Bênção, havia as tais "línguas dos anjos" (que a gente não entendia e eles não ofereciam cursos! ^^), além do pessoal que caía no chão por estarem possessos (eu gosto de filmes de terror, mas ver essas coisas assim bem de pertinho não é legal ¬¬').
Em uma bela manhã de domingo, morando em São Luís (Ilha do Amor), eu e minha mãe vínhamos da feira e, sem "querer querendo" (É! Eu ainda assisto o Chaves, quando lembro! XD), conhecemos a Cristã Evangélica da AICEB (Aliança das Igrejas Cristãs Evangélicas do Brasil). Visitamos e nos apaixonamos! Era ali o nosso lugar, pois aquela denominação tinha tudo o que queríamos e de lá estava fora tudo o que não aceitávamos. Na época eu não entendia muito de religião, igreja (eu tinha nove anos), mas tava contente com as músicas bonitinhas que cantavam lá! (Adoro cantar!)
Por mais de dez anos, estivemos ali. Eu cresci! Da sala das crianças (que corresponderia ao catecismo, da Igreja Católica), fui para o grupo de Cadetes (uma espécie de escoteiros, que era voltado para adolescentes com idade entre 11 e 15). A verdade é que, por mais que eu adorasse as companhias e os eventos dos tempos de "evangélica" (principalmente os musicais!), eu nunca estive ali de coração... Fazia tudo como um robô faz: mecanicamente e porque alguém me controlava! Leitura da Bíblia? Umas duas vezes! Só não digo que li as "Sagradas Escrituras" por completo porque não tive contato ainda com os livros que estão na Bíblia Católica (quem sabe um dia...^^).
Bom, entre leituras bíblicas, músicas e estudos, eu fui crescendo e vendo o quanto eu me sentia deslocada ali. Por muito tempo frequentei a "casa de Deus" por amizade apenas, para estar perto de pessoas que me eram importantes. As amigas, todas, saíram da igreja e, com isso, eu acabei saindo também. E por incrível que pareça, me sinto mais leve e livre agora... Me senti presa por muito tempo!
Agora, vamos à parte que interessa nesse post: EU NÃO SOU ATÉIA! Muitos alunos já acharam isso, em função das brincadeirinhas que faço com versículos bíblicos ¬¬', mas eu GARANTO que acredito em Deus! Sei que existe um ser maior, espiritual, que criou tudo e guia o mundo... Agora, se esse "Ser" é Javé, Jeová, João ou José, sei não... O motivo desse post é o fato de uma pessoa muito especial pra mim ter dito que "uma pessoa sem religião é uma bixo". Não acho necessariamente que para acreditar em Deus seja necessário frequentar uma "casa religiosa"... Acho que VIVER DEUS está muito relacionado ao que dizemos, ao que fazemos no dia-a-dia, por nós e outras pessoas! Acreditar e viver Deus é fazer o bem, sempre!
Acredito em Deus,sim! Não sou dos melhores seres humanos, mas sou legal! ^^ (Nem matei niguém ainda! HAHAHAHAHA!)Mas se pessoas sem religião são mesmo consideradas como bixos, eu sou bixo! E é o BIXO DA GOIABA porque tem um povo acolá que gosta muito do suco dessa fruta! ^^ Cuidado, que eu posso ir parar no teu suco! HAHAHAHA!


Te amo, "Strong rain in Saara!"

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Incapacidade...




Hoje foi um dos piores dias! Isso se não tiver sido o pior... É engraçado como, às vezes, o que as pessoas falam de negativo sobre você parece servir como ponte para se ter vontade (e coragem!) de encarar determinados desafios. Entretanto, pode ser bem mais sensato dar ouvidos aos outros... Afinal, nem sempre eles querem lhe derrubar, mas fazer com que você perceba que nem todo mundo pode tudo.. Nem tudo estar a nosso alcance!
Nos últimos dias tenho participado de algo que eu poderia chamar de "situação desafiadora", já que resolvi tentar fazer o que sempre disseram que eu não conseguiria. Eu sei que esse post, por estar começando negativo, está parecendo aqueles textos que terminam dizendo que "NÃO SE PODE DESISTIR". O problema, infelizmente, é que dessa vez não vou ser muito otimista...
O pessimismo de hoje me fez ver que eu deveria ter dado ouvidos ao que me disseram no início: "Rakel, tu não vai conseguir!" Talvez, se tivesse considerado essas palavras, eu não estaria agora tão "down"... Sem palavras... A tristeza me cala... me trava!

DROGA!


P.S. Sem condições psicológicas de continuar. ;/

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Os "entraves" são nossos maiores professores!



"Como eu queria que nada disso acontecesse... Como gostaria que só coisas boas surgissem!" Esse é o pensamento de muitos de nós quando nos encontramos diante de uma situação que não gostaríamos que existisse... E é assim por muito tempo, por toda a vida! Porque viver é isso... ser bem tratado, ser humilhado, machucar, ser machucado... É um misto de circunstâncias...
E por mais que estejamos cansados de ouvir o velho clichê de que "se aprende com os erros" ou, em outras palavras, que precisamos passar por momentos ruins para poder evoluir, nunca aceitamos - ou não queremos aceitar - as coisas como são, como têm que ser. Não aceitar é uma dos mais fortes indícios da fraqueza humana, já que mostra que não temos preparo algum para encarar o que nos foi reservado.
O interessante é que aconselhamos todo mundo a perceber o "escuro" como ponte para a "luz", mas nunca queremos crer nesta possibilidade. Ensinamos aos outros o que deveríamos ensinar a nós mesmos... Procuramos forças dentro de nós para o fraco, quando nós é que precisamos disso. E isso acontece porque vemos a fraqueza dos outros, mas nos negamos a enxergar a nossa... Nos dispomos a ajudar os outros com palavras, mas não damos muita importância para o que dizemos a nossos amigos...
E vamos dizendo a qualquer um que viver é perder, sim, e que não adianta querer ganhar sempre, ter sempre... Mas, ao nos encontramos, sozinhos, na solidão de nossas casas, de nossos quartos, vemos o quanto somos hipócritas... A perda não é aceita; a dor surge e vai tomando, aos poucos, conta de nós... A cabeça é povoada por idéias confusas, absurdas...
Seria interessante se fôssemos capazes de notar o que cada "PEDRA NO MEIO DO CAMINHO" tem a nos transmitir. É bem verdade que elas não foram parar ali por acaso; é bem verdade que os "entraves" são nossos maiores professores! É o lado "RUIM" da vida que nos traz as mais explêndidas lições! E o final de tudo pode ser o começo de algo bem melhor!

;D

domingo, 8 de junho de 2008

Lá dentro...



Desde bem pequenos nos é ensinado a nos preocupar com o que os outros vão pensar de nós, com o que eles vêem em nós... Quando ainda somos bem novinhos, nossos pais nos mostram o quão "importante" é o exterior de um pessoa; o quanto a aparência - em todos os sentidos - pode fazer diferença. Crescemos e, junto conosco, essa idéia de supervalorizar o que está ao alcance dos olhos também cresce!
Quando adultos, vamos aos poucos percebendo que o ser humano é muito mais do que aquilo que se vê, sendo que o que passa a valer, então, é o que cada um de nós tem na mente, no coração... E ao perceber isso, enfrentamos a rejeição de muitos, uma vez que - para a maioria - não se pode considerar o interior acima do exterior, em uma sociedade que vive em função da aparência.
Muito mais difícil que perceber que a essência de cada um de nós não está no que vestimos, em nosso cabelo, pele, ou outro item facilmente visível, é fazer os outros notarem isso também - que a maior grandiosidade do SER humano é "SER HUMANO". E isso tem pouca ligação com o que nosso corpo mostra, mas está totalmente relacionado às pessoas boas que somos, que queremos ser, ou que devemos ser...
Se pararmos bem para pensar, embora queiramos (e devamos!) agir em função da total razão, são os sentimentos que nos regem, que dirigem o mundo inteiro. E eles pouco têm a ver com a aparência; Na verdade, o que se pode dizer de aparência e sentimentos é que estes - dependendo da ocasião - podem ser refletidos naquela, ou seja, olhando para mim, você pode até ser capaz de saber o que sinto... Seja por um sorriso, um mover de cabeça, um olhar triste (no meu caso, a do olhar triste não funciona porque o meu olhar é de "peixe morto" desde que sou criança. HAHAHAHAHA!).
É bem verdade que, vivendo em um meio social que nos obriga a olhar para o aparente como muito importante, é bem difícil livrar-se totalmente disso e passar a pregar o "valorize o que está dentro de você". Mas mesmo assim, com toda e qualquer dificuldade, somos capazes de perceber a magnitude que há dentro de nós.
Cuidemos, sim, da aparência! Vivamos, sim, de acordo com nossa cultura, mas percebamos também o que vai na essência de cada um. O mais importante não somos nós; o mais importante está em nós... Lá dentro.

Beijos para todos os meus amigos e familiares (apesar de eles não lerem o meu blog), em especial para minha melhora amiga - CRIS - STRONG RAIN IN SAARA!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Mudar-se! Transformar-se!



Para que tudo vá bem (inclusive dentro de nós), depende muito do que nos propomos a fazer pela melhora. Um dos maiores erros que cometemos é achar que tudo é constante, do jeito que queremos, independente do que dissermos ou fizermos... Tudo é causa e consequência! Palavras e atitudes são sempre convertidas em outras palavras, em outras atitudes...
E essa "conversão" pode ser positiva, desde que nos policiemos para isso! O problema é que quando percebemos que a situação vai para um caminho não planejado, nos sentimos injustiçados, rejeitados, o "pior de todos os seres"... Na verdade, cada um de nós - no fundo - se sente um pouco "o centro", o que nos leva a comportamentos que jamais deveriam ter existido...
Dessa forma, nos comportando negativamente por julgar ter perdido algo irrecuperável, vamos descobrindo aos poucos que começamos a perder bem depois... Machucados, irritados, "carregados" de sentimentos negativos, transformamos "o chuvisco em uma tempestade destruídora"! Pode parecer exagero, mas nos últimos dias tenho percebido que nossas atitudes podem, sim, melhorar ou piorar situações.
Saber usar palavras e medir ações são técnicas que devem ser utilizadas por cada um de nós, em todas as situações.
É preciso procurar o bem, e estar bem, em todos os contextos: trabalho, família, amigos, amor... E sempre que pensarmos "vai ser difícil", devemos lembrar que muito mais difícil que tentar é perder algo ( ou alguém ^^) que nos é tão especial! Todos, sendo humanos, estão sujeitos ao erro... Errar é uma maneira de atingir acertos... Se nã fossem os erros, as quedas, os problemas, não se saberia a importância da melhora, do progresso!
Buscar a mudança e fazer de tudo para atingi-la é uma das atitudes mais dignas de quem se precipitou e causou "destruição" ( essa palavra me lembra o tempo em que eu era "protestante"! HAHAHAHAHA!!). Todo mundo precisa mudar algo... E isso não é porque não agrademos cem por cento, pois nunca atingiremos a totalidade nesse sentido! Todo mundo precisa mudar algo porque é preciso evoluir... Mudar-se, transformar-se! Isso é evolução! Errando é que nos colocamos no caminho do progresso... Os erros nos levam à conversão.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Sempre me deram orgulho!



"qm a kell???
q q temm..???
ahh peraew ...
nusss...
amu ela d mais...
a minha tia pa semple..
encantadoraa..
cum um sorrisso e um jeitim cativante...
adivinha ond ela ta???
----->>>>♥♥♥♥<<<<<<----
vai ta semple aq oh!!! " - (Flavinha).

"Ellaa?
A profii maiis maasiinhaa ki tivee..
Nuusaa a aulaa eraa demaiis..
eu odeiiavaa portuguêes soo elaa mermoo pra fazeer eu mudaar essa ideeiaa..
amoo ocê pra sempriii

Você vai seeer pra seemprii a -'' Tiia Rakeel''- ♥ " - (Dani).


"Pq só sei ki amoOooOOOoo d maix
exa pexoinhaaaaaa°°°°
i ela inda teim um sorriso encantadorrrr°°°°


Ela com certeza é uma linda mulher°°°
em tds os sentidos°°°°" -(Karine).



Ser professora em uma escola particular foi um dos momentos mais complicados. Lá, a realidade é outra... E bem melhor para os alunos... ¬¬ Por muito tempo, ouvi muitas pessoas dizerem que lecionar em escolas privadas não era das tarefas mais fáceis, já que os alunos de lá estavam bem mais preparados e, portanto, cobravam mais de seus professores.
Quando fui para uma escola particular, não tive medo das cobranças - afinal, elas me fariam melhorar. Tive medo de que eles, os alunos, não me considerassem "professora o suficiente" para eles... Tive medo, na verdade, de "não dar conta do recado". Mas consegui... Dei e deixei muitos "recados" com cada um deles...
Me senti "muito professora" naquela escola (Apesar de o salário não ser tão "bom" ^^)...
Às vezes, tenho muito medo de não conseguir fazer por aí - por outras escolas - o que consegui fazer lá... Cativei alunos, ao ponto de fazê-los achar a matéria de português "legalzinha", "divertida"... Às vezes penso que lá foi bem mais fácil porque, afinal, a escola - por ser particular - me deu todo um aparato, o que, infelizmente, não acho na rede pública... Bom, mas esqueçamos as comparações... HAHAHA!!!
Hoje me "deu a louca" de falar disso... Na verdade, esse post tem o objetivo de falar de algo que me deixou envaidecida enquanto professora... As moças da foto - Karine, Flávia e Dani - foram três das várias pessoas que, enquanto minhas alunas, me fizeram perceber que eu era capaz de ser boa no que fazia... Foram algumas das que acreditaram em mim... Sempre me deram orgulho. Hoje, continuam me deixando orgulhosa, já que são universitárias!!!
Quantas vezes brincamos em sala de aula hein? Quantas vezes disse a cada um que "se quiserem, podem abandonar os estudos e ir vender geladin". HAHAHAHAHA!!! E as construções NADA A VER da Flávia? "O WANDERLEI TEM A BUNDA GRANDE E, POR ISSO, NÃO PODE TOMAR CAFÉ". ¬¬ E o mais interessante disso tudo é que essa turminha aí, hoje universitários, sempre brincou sem fugir do conteúdo gramatical que estávamos estudando... (Queria que todo aluno fosse assim ^^)
Na verdade, a homenagem que faço aqui é a todos os meus alunos - que aqui estão representados por Flavinha, Karine e Dani (porque não tive saco pra botar foto de todo mundo... huahuahuahua) - que foram aprovados no vestibular. Fiquei tão emocionada com tudo isso... E não me canso de parabenizá-los e dizer a eles que esse é apenas o começo de muitas vitórias. ^^
É ridículo, mas me sinto meio mãe.. HAHAHAHAHA!


CHEGA! QUERO CHORAR NÃO!


FLÁ, KAH, DANI, RONI, MHALBA, LUANA, FABRINA, RAVANAI,ROGÉRIO, WILLAME,FERNANDA, ALESSANDRA, JÉSSICA "LOIRA" E ETC., SABIA DESDE O COMEÇO DESSA CONQUISTA! NUNCA DUVIDEI! ^^


BEIJOS DA "TIA" KEL - OU "BARRAKEL",SE PREFERIREM - QUE ADORA E SE ORGULHA MUITO DE CADA UM DE VOCÊS!


P.S. SÃO MUITOS OS ALUNOS APROVADOS...DAí,NÃO CABE O NOME DE TODO MUNDO... ^^

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Se temos um amor, devemos segurá-lo, guardá-lo, vivê-lo...





"Soltemos a voz, amigos! Viva o amor ardente e ferozmente! O amor é tudo de bom, é justo!! Sem essa baixeza de dizer: 'ele?!' Somos todos humanos! Então, por que não precisam de mim tanto quanto agora preciso de vocês? Afinal, queremos paz nessa loucura ou viver nossa loucura em paz?"
(ZAQUEU SOUZA DE SÁ - 23.04.2004)


Algumas vezes, via MSN, me pego discutindo sobre o que seria o amor. Discussões com amigos, familiares, simples conhecidos, e que têm rendido muito. Outro dia alguém me disse - em mais uma conversa virtual - que não existiria o amor pelo outro, sendo que todas as pessoas amariam alguém, na verdade, pensando em si mesmas.
Sinceramente, se formos analisar as diferentes relações, vamos mesmos perceber isso! O amor pelo outro é, de fato, egoísta. "Amo porque me sinto bem! Amo porque é essa a pessoa da qual eu preciso pra me sentir completo (a)!" É claro que isso não acontece porque queremos; mesmo sendo egoísta, o amor não é programado pelo ser humano. "Quero amar aquela pessoa!" (Se fosse assim, acho que eu não seria amada não! ^^ Quem escolheria amar a doida? HAHAHAHAHA!)
O que ocorre é que o ser humano vive em função de suas necessidades, o que também é refletido na vida sentimental. Talvez se o amor pelo outro fosse de todo altruísta, ou seja, se eu passar a amar pensando apenas no bem de quem amo, é bem provável que eu não me complete. Falando sério, não acredito muito nessa história (que os religiosos me perdoem!) de "ser feliz em ajudar os outros, cuidar dos outros, deixando de lado minhas necessidades!"
Mas mesmo que o amor, por mais sincero que seja, tenha um pouquinho de egoísmo, eu acredito nele! Acredito que ele pode suportar muita coisa! Sempre confiei que, por ser o mais puro de todos os sentimentos, o amor poderia juntar "pedaços" de um coração, por mais minúsculos que fossem os "cacos".

Como dizia meu grande amigo Zaqueu, "O amor é tudo de bom, é justo!!". Todos nós - independente de raça, sexo, sexualidade, idade -, temos o direito de amar. E devemos amar sem medo, vivendo cada instante que nos for permitido! De uns tempos para cá, muita gente tem saído de vez da minha vida... Saíram para a "tal viagem que não tem volta"... "o encontro com o mundo espiritual"... E foi, também, com essas PERDAS que tenho confirmado que não se pode PERDER tempo... Se temos um amor, devemos segurá-lo, guardá-lo, vivê-lo!
Quem me conhece sempre comentou minha "intensidade" em relação ao amor. Confesso, sim, que sempre tive os pés meio distantes do chão (e nunca me arrependi disso! ^^). Nos últimos três anos, então, é que tenho "flutuado" bem mais do que deveria... Mas a verdade é que o amor nos deixa assim... E é preciso tomar cuidado para não perder toda a razão e pôr em risco tudo de bom que nos foi reservado...
Zaqueu sempre me deixou meio pirada! (HAHAHAHA!) Enquanto alguns me diziam "coloca o pé no chão, menina!", ele vinha e falava "cai dentro, Rakel! Eu gosto é assim! Tem que ser assim! Pra que fugir da loucura se é isso que a vida é?!" Eita, Zaca, ainda bem que não ouvi todos os teus conselhos meio "anti-racionais"...
Embora ele fosse uma pessoa que me induzia à LOUCURA de amar LOUCAMENTE (a redundância é proposital! ^^), foi o ZACA quem escreveu para mim uma das coisas mais bonitas: "SOLTEMOS A VOZ, AMIGOS! VIVA O AMOR ARDENTE E FEROZMENTE!"
Estou soltando a voz, meu amigo Zaca! E vivendo!


Postagem dedicada a Zaqueu (meu amigo além da eternidade), a PIN e a todos que consideram que "O AMOR É TUDO DE BOM, É JUSTO!"

sábado, 17 de maio de 2008

Enquanto a ponte é construída, eu construo laços...



"O trabalho dignifica o homem". Tenho comprovado isso há muito tempo, mesmo quando ainda era a "menininha do papai e da mamãe" (não trabalhava e até para comprar bala dependia do dinheiro deles ¬¬). Nada como um ofício para nos fazer sentir seres humanos mais dignos e permitir com que outras pessoas nos olhem de modo admirador!
Ser professora é algo que, de fato, dignifica! (pelo menos isso! ¬¬) São algumas horas de seu dia dedicadas ao aprendizado de crianças e adolescentes. Um tempo que, embora pareça curto, possibilita que muita coisa possa ser aprendida por nós educadores, já que os alunos também nos ensinam a todo instante.
O magistério é realmente um universo no qual, em todos os momentos, se tem surpresas (na maioria das vezes, nada agradáveis! ^^). Como dizem muitos por aí (e sem exageros!), para ser professor por aqui é preciso "ter sangue no olho!" E isso é dito para aqueles que se propõem a trabalhar em escolas localizadas em cidades de tamanho médio ou grande. E o que dizer de enfrentar a zona rural?
Se o professor da cidade enfrenta inúmeros dissabores, imagine só o educador que resolve (ou é obrigado ¬¬º) a educar crianças bem longe dos prédios e lojas. Trabalhar na Água Viva tem sido uma tremenda experiência, levando em consideração os aspectos positivos e negativos (estes aparecem em maior número que aqueles! ¬¬) Todos os dias nos deparamos com dificuldades com as quais não estamos acostumados. Crianças que não podem fazer atividades de casa porque trabalham na roça e estão sempre cansadas; adolescentes que matam aula para ajudar os pais na colheita do arroz; meninos e meninas que têm que tomar conta dos bois (e por isso não ir à escola), já que o pai adoeceu...
É uma dura realidade! Sem contar o fato de que muitos daqueles adolescentes estão convencidos de que o trabalho na roça é o melhor destino, o que dificulta a tentativa de fazê-los entender que é preciso estudar! Nesse caso, nós temos tentado fazer uso desse "melhor destino" (a roça!)
"ESTUDE PARA FAZER UMA FACULDADE! GANHE DINHEIRO E, ASSIM, PODERÁ TER UMA ROÇA BEM BONITA!" Esse pode não parecer um dos melhores argumentos para se usar com uma criança ou adolescente da zona urbana, mas na rural é assim que funciona! Se a roça, para eles, é o que há de melhor no futuro, façamos então que eles acreditem que com ESTUDO a ROÇA pode ser ainda melhor! ^^
Além dos impasses que nós professores encontramos por lá, existe o difícil acesso. Este, nos últimos dias, se tornou pior, uma vez que uma das pontes que nos leva até aquele povoado quebrou (ai ai ¬¬). Foi horrível passar por aquele local e ter que segurar as lágrimas! "E AGORA?" - pensei! "Agora, Dona Rakel, é continuar encarando!" Enquanto nós sofríamos (e sofremos mais e mais todas as vezes que temos que atravessar aquela tabuazinha - ponte improvisada enquanto a outra é reconstruída), tem gente que se alegra com nossa tristeza! Pessoas que nos querem ver bem longe daqueles alunos..
Inveja! Infelizmente, para chateação dessas "criaturas", já criei meu espaço lá! Conquistei alunos! ^^ E enquanto a ponte é construída, eu construo laços com cada um de meus pupilos! Com toda dificuldade que se possa ter (inclusive com pouco dinheiro para chegar lá ¬¬), vou seguindo nessa dura caminhada e acreditanto que O MELHOR ESTÁ POR VIR! Afinal, não é à toa que estou por lá, que fui parar em Água Viva!

Obrigada a todos que têm me apoiado nessa "empreitada"! HAHAHAHA!
Te amo, CRIS (minha melhor amiga há sete anos! Meu tudo!) ^^

sábado, 3 de maio de 2008

Sentindo na pele



Opinião formada sem reflexão! Essa é uma das definições de "preconceito" e talvez a mais exata e coerente, já que desvalorizar alguém pelo sexo, peso, classe, orientação sexual e cor da pele é a mais descabida de todas as atitudes. O grupo dos vitimados pelo preconceito é quase metade do planeta! Em se tratando de pessoas negras, o número chega a duplicar.
Há mais de 500 anos os negros lutam contra a discriminação racial, mas alguns pretensiosos de pele branca insistem em propagar a idéia estúpida de que a superioridade de um homem em relação a outro pode ser medida pela quantidade de melanina que se tem na pele. Associado a isso, infelizmente, tem-se alguns negros que vivem um duro processo de auto-aceitação - rejeitando não só a própria pele como também suas raízes.
Embora haja médicos, juízes, artistas e outros profissionais negros que pertençam às classes média e alta, a maioria dos negros brasileiros vive em péssimas condições de vida. Sabe-se, porém, que muitos negros são os culpados pela situação em que vivem, já que optam por não continuar estudando. Mas é preciso lembrar que a sociedade não tem cooperado conosco! É difícil trabalhar, pois muitas empresas se recusam a ter funcionários "moreninhos" (é assim que a sociedade nos chama!).
É, minha gente... "A coisa tá ficando preta"? Não! Tá ficando branca! Fica cada vez mais branca quando os negros são deixados de lado... E deixar um negro de lado não é só colocar entraves em sua caminhada rumo à ascensão social, mas também considerá-lo inferior por conta da cor de sua pele.
Dia 20 de novembro é Dia da Consciência Negra. É nesse dia que a sociedade brasileira, em especial os negros, comemora a morte de um dos maiores líderes negros que lutou pela liberdade de seu povo - Zumbi de Palmares! Há quem ache que o dia 20 de novembro é o dia de refletir sobre preconceito racial. Tolice! Quer dizer que eu vou refletir sobre a discrimação racial no final do ano?! Fala sério!
A Angola foi um dos países que mais enviou escravos para o Brasil na época da colonização. No dia 11 de novembro de 1975 o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a Angola como nação independente. E o que o Brasil vai fazer por seus negros? Cotas para facilitar a entrada nas universidades?!
Se você é negro, comece a "arregaçar as mangas" agora! Se você é branco, com certeza deve ter amigos ou parentes negros... Coleque-se no lugar deles e imagine uma sociedade inteira te menosprezando por sua pele e desvalorizando seus neurônios! Você vai estar, literalmente, "sentindo na pele".


P.S. Galera, esse texto foi escrito em 2004. Eu tava na facu e aprendendo ainda. Rsrsrsrs. Achei ele por aqui e, quando li, achei horrível! hahahaha! Tá aqui porque faz parte da minha história! Beijos.

Chega de "cacos"!




Nos últimos meses não foi muito fácil considerar a vida interessante! Embora pessoas novas tenham surgido no caminho, elas não receberam a atenção e importância devida. Tudo isso porque quem deveria estar sempre por perto não estava... Foi uma falha! Foi uma falha não valorizar tantos em função de uma única! Mas vai entender a cabeça do ser humano... Descobrir o que se passa na própria mente quando se está carregado de sentimentos negativos é algo bastante desafiador!
Nos últimos meses aconteceram perdas imensuráveis! Pessoas, sentimentos, situações... Muito se foi! Entretanto, muito se aprendeu em cada situação. Nossos erros, muitas vezes, nos são mostrados a todo momento por quem mais amamos e, cegos, não queremos ver o que é tão óbvio. Infelizmente, é preciso acontecer algo de "terrível" para que aprendamos e notemos que nem sempre estamos com a razão e que somos falhos!
Nos últimos meses surgiram oportunidades de mudança e crescimento! E a partir de agora tudo vai ser aproveitado! Foram muitas lágrimas derramadas, muita dor... As cicatrizes ficaram e uma delas é a necessidade de enxergar as coisas de um modo diferente. Perceber que nem sempre o que pensamos e fazemos é o melhor para nós e para quem amamos...
Nos últimos meses boa parte do que se perdeu foi adquirido! Porém, tudo voltou meio fragilizado... Todo cuidado é pouco para que nada se quebre outra vez! Nada pode ser quebrado... Chega de "cacos"! Basta de pessoas "despedaçadas"! O momento agora é de reconstrução! Embora haja inúmeros descrentes no que é dito aqui, a mudança virá, sim! A chance surgiu e será bem aproveitada!
Nos últimos meses pôde-se constatar que o mais puro de todos os sentimentos é mesmo capaz de suportar as maiores dores, as maiores ofensas e... recomeçar! E assim vamos nós... Recomecemos com nossas perdas e ganhos!

U VUL, PIN!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Parece e é!



A gente se engana a vida toda... Com pessoas, coisas, situações... o tempo todo! Talvez tenha sido por isso que surgiu o tal ditado "nem tudo que parece é". A verdade é que nossos olhos nos confundem bastante, já que muitas vezes não vemos o que deveríamos ver. E assim é como tudo na vida; todo mundo vive isso. Às vezes isso nem ocorre em relação a outras pessoas e situações fora de nós, mas conosco. Por muitos momentos enganamos a nós mesmos... Um sorriso dado pode ser o esconderijo de muitas lágrimas.
Apesar disso, é sempre bom estar em boas companhias, ainda que não haja reciprocidade nas vontades. De qualquer forma, é necessário procurar ficar bem sempre! Disso depende a vida, a continuidade dela. Não faz o menor sentido se deixar invadir por dores, mesmo que elas pareçam mais fortes. Nos últimos dias foi possível sorrir... Os sorrisos eram o que pareciam!
Os rumos das coisas podem ser o que queremos ou não; quando acontece o indesejado, o que se tem a fazer é procurar fazer dos "sorrisos amarelos" sorrisos "claros", ou seja, que mostrem de fato o que sentimos! O melhor a fazer é TENTAR ficar bem.
Estou tentando ficar bem... Estou sorrindo... Ainda que duvidem que reste pelo menos um pouquinho de alegria em mim, as aparências não enganam tanto. Nesse sentido, o que parece é!

Beijos.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Novo rumo



Parece que a tal história de que "tudo tem seu lado positivo" é verdade! Nos últimos meses, têm surgido diante de mim comprovações da veracidade desse ditado... E isso tem ocorrido da pior forma possível: dor! Mas a dor costuma acompanhar coisas muito boas... grandes acontecimentos! A verdade é que se torna extremamente difícil perceber a parte boa de um fato desagradável... Às vezes, leva-se tempo para notar o quanto era necessário que as coisas tomassem o tal rumo...
Ainda que seja penoso, sofrido, dolorido viver de um modo que não foi planejado, cada segundo que se passa é uma oportunidade a mais que recebemos de viver melhor. Tenho tentado viver melhor... Muitos têm me segurado a mão... me puxado... Mas estou preferindo andar sozinha, sem que guias precisem me apontar o trajeto! Até o momento, isso tem funcionado e me feito muito bem.
Hoje senti um "cheiro" de coisa boa... de novas experiências! E, ao contrário do que pensa muita gente que me conhece, eu nunca caí - pra valer - de cabeça em nada! Agora vou fazer isso! E viver! Viver e viver! Resolvi passar por cima de todos os tabus que sempre me impediram de me mostrar aos outros... Tabus que me prendiam à regras que nunca deveriam ter existido...
Embora o coração esteja envolto em correntes fortes, feito aquelas que prendiam os negros pelas pernas e pulsos no tempo da escravidão, ele ainda está ali! Ele ainda bate... Ainda bate! Tenho buscado, em todos os lugares, coragem para conseguir fazer e falar o que antes deveria ter feito ou dito... Sempre disse "não foi dessa vez". Agora a vez chegou!
Acho que tudo pode dar errado (DE NOVO!)... Acho que tou apressando as coisas... Bom, devagar ou não, estou disposta a encarar! E a vida continua, colega!


Lenny, TE AMO! Tô aqui pra tudo!;)

domingo, 6 de abril de 2008

"E aí, lixo?"




Há dois dias ando pensando na Justiça desse país... Na verdade, tenho me ocupado com isso há, exatamente, dois meses e três dias! Eu gostaria muito de saber a razão de muitos criminosos não pagarem por delitos cometidos. O que mais me chateia mesmo é saber que a maioria dos bandidos, depois que são julgados, sempre têm a pena reduzida a nada... E nós, alvos dos crimes deles, somos obrigados a nos contentar com tamanha injustiça!
É... essa postagem de hoje está carregada de revolta, dor e medo! Há muitos corações machucados por conta do que aconteceu com Zaca, meu sempre amigo e poeta preferido! E todos os dias, quando a gente se pega sem ele, quando o final de semana chega e nossos celulares não toca e não ouvimos um "E aí, lixo?", a ferida que fizeram dentro de nós - quando nos tiraram ele - cresce, cresce e cresce! Às vezes acho que nem existe remédio pra esse ferimento... Às vezes acho que nem feridas físicas doem mais que essa...
Hoje eu não tinha nada de interessante para escrever... Na verdade, é bem provável que muita gente ache muito desinteressante tudo o que está escrito aqui (Bom.. é meu blog.. não preciso agradar ninguém!). Mas é que quando falo de ter coisas agradáveis ou não de se ler, me refiro a mim... Quem escreve sempre percebe o que produz como bom ou ruim... Essa postagem, especialmente, não está - e nunca vai ficar - à altura do alvo dela! Me perco entre as palavras... não consigo escrever o que vai em mim...
A única coisa que sei é que hoje olhei a foto do meu POETA MÁGICO e tive acessos de fúria, nojo e entrei em desespero! É tudo tão inacreditável! Será que se eu ligar pro número dele eu não vou mesmo ser atendida? Será que toda aquela triste situação - lágrimas, revolta, velório - aconteceu? É tudo tão surreal pra mim! Talvez porque julguei qualquer ser humano, por mais maligno que fosse, de incapaz de destruir os sonhos do Zaca... De destruir os meus sonhos em relação a ele!
Não sei o que penso agora... não sei o que escrevo... sei apenas o que sinto! O que quero! Queria que meu amigo voltasse... queria que não houvesse necessidade disso tudo acontecer! Queria apagar tudo o que ocorreu!


Droga! Não dá pra escrever mais... peito apertado... ;(

quarta-feira, 2 de abril de 2008

"Tô na roça!"




Finalmente, um concurso!
Depois de fazer alguns amigos no Colégio Frei Gil (entre alunos e colegas de trabalho) e conhecer os bastidores de um jornal impresso, agora assumi um concurso... Os anjos (e até os demônios!) sabem o quanto esperei por isso! Sem falar no quanto me sentia pressionada por amigos e familiares, já que sempre fui uma das melhores alunas da turma tanto na escola quanto na faculdade.
É bem interessante a situação... Fiz um concurso em um município próximo ao que eu moro e, depois de dois anos, fui convocada pra tomar posse. Na ocasião, eu tinha a pretensão de ficar na sede do município, na zona urbana... Como fui excedente (segundo eles, havia apenas três vagas para professor de inglês ¬¬), me enviaram para a zona rural! E lá vou eu dar aula para crianças acostumadas com plantação, córregos, sucuri e macaúba roubada no final da tarde como diversão!
Literalmente, eu TÒ NA ROÇA! E, não por ser um concurso, até gosto de lá... Embora o único barulho que eu ouça por lá seja o grito das crianças e o cacarejo das galinhas ¬¬... Mesmo assim, tenho tentado desenvolver um bom trabalho e me divertido muito com cada um dos meus doces alunos da zona rural daquele município. Língua Inglesa para eles, até mesmo para aqueles que já viram a disciplina no ano passado, é uma matéria que assusta e diverte ao mesmo tempo! Eu me divirto com a carinha de espanto deles, mas confesso que também fico meio amedrontada com o fato de aqueles pequenos acharem impossível aprender inglês...
Todos os dias, sempre que tenho que me aprontar para ir até lá, sinto um frio na barriga como se fosse o primeiro dia... É sempre um dia diferente... novos desafios! Tem sido complicado trabalhar com qualquer material por lá, pois há uma carência enorme, por parte daquelas crianças, quanto a conhecimento da matéria... Isso tem sido um "tropeço" para mim... Entretanto, o brilho no olhar de cada um deles, durante a aula de inglês, é algo incomparável! Por esse brilho, prometo tentar fazer a diferença!
Pode ser que em breve eu saia de lá e vá para a tão sonhada zona urbana! Quando isso acontecer, vou levar comigo doces lembranças da roça e muito aprendizado... Enquanto não sou transferida para a sede, vou vivendo, estudando e lecionando...

"Não faz mal, eu tou na roça, mas eu tou legal!" (É ridículo, mas deu saudade agora do tempo em que eu era fã da Mara Maravilha! hahaha! Ai, galera, eu era criança! E criança tem uns gostos esquisitos mesmo... rsrsrs Beijos!)

segunda-feira, 24 de março de 2008

Precisando escrever



Praticamente um mês depois da última postagem, aqui estou eu... outra vez! Na verdade, nem sei como consegui ficar tanto tempo sem escrever! Meus dedos "coçam" toda hora querendo registrar cada pulo, sorriso, decepção... Mas foi até bom esse "jejum" que fiz do blog, pois houve tempo para que as feridas fossem cicatrizando aos poucos, o que me impede de falar apenas de dor... ou dores!
É meio repetitivo - por que não dizer "clichê" - o que vou dizer, mas mais uma etapa se inicia!
Eu achei que a morte de familiares e amigos fosse um dos maiores tapas que eu tinha levado nos últimos seis meses... Porém, vi que bem pior que a morte do corpo é a "morte" a que nós mesmos nos submetemos quando pensamos em desistir de tudo por conta de outras pessoas!... Coisas assim acontecem quando tudo passa a tomar um rumo indesejado por nós... Ah! Vamos esquecer! Parece meio infantil o que eu registro agora, (e eu não tô nem aí pra isso!) mas a verdade é que depois que mudanças inesperadas ocorreram em minha vida, muita coisa melhorou...
Bom, mas não quero falar mais de tristezas! Principalmente dessas situações que, quando lembradas, machucam ainda mais! Falemos de coisas boas! Assumi meu primeiro concurso! Não é uma coisa que se diga "noooooossa! que concurso!", mas é um emprego fixo, seguro... ao contrário dos outros que já tive... E apesar de todas as dificuldades encaradas pra assumir o cargo, me sinto muito feliz por ter chegado lá! (Em outro momento, com mais calma, falo dessa conquista de forma detalhada!)
Emprego novo, vida nova.... Amigos novos! Os velhos continuam comigo, claro, mas algumas pessoas merecem destaque! Há pouco mais de uma semana, pude perceber que nem tudo está perdido! hehehehe! E palavras eu não tenho pra falar dessa pessoa tão cativante... Bom, em outro momento, quando eu tiver mais inspirada, falo mais dela...
Tá! Eu sei que o texto ficou horrível, mas eu precisava escrever algo...

Beijos pra ti, "copim"! ;)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Pedaços...



Quando se começa a ler ou estudar os grupos sociais, de cara a gente aprende que o ser humano foi feito pra viver em comunidade. Apesar de haver muitos que querem "fugir à regra" e se isolam dos demais, o complicado mesmo é saber conviver. Esse aqui é um aprendizado lento e, portanto, muito difícil, já que na maioria das vezes somos obrigados a abrir mão de nós mesmos! Obrigados a nos reconstruir! Mas quando, finalmente, se consegue o mais complicado - conviver - outros problemas começam a aparecer...
Acabamos nos apegando demais às pessoas e fazendo delas o centro de nossas vidas... É como se cada ser humano vivesse, inconscientemente, para outro (s) ser (es) humano (s). Isso pode ser positivo, desde que o contato seja permanente, mas, infelizmente, há uma série de fatores que, muitas vezes, nos afastam de pessoas que tanto adoramos! E aí vem a vontade de levar uma vida meio "Tarzan"! Junto a animais irracionais, pois muitos dos ditos dotados de razão não agem como tal.
O que angustia mesmo é que ainda que queiramos que não seja assim, somos dependentes! Em algumas ocasiões, essa necessidade do outro parece nos destruir pouco a pouco, uma vez que nem sempre há reciprocidade. E depois de uma vida interia girando em torno de algo, somos obrigados a cortar boa parte de todo o "giro" e procurar um outro alvo... Acontece que, a essa altura, fica complicado conseguir isso... É como perder parte de si mesmo... Uma perna, um braço, os olhos, o próprio coração!
Os dias passam e tudo da mesma forma... Fica difícil conceber uma mudança tão brusca, depois que já nos habituamos a determinadas situações, comidas, lugares, pessoas. Somos destruídos aos poucos, mutilados! Acabamos tendo que nos reconstruir, como se faz com um prédio velho que foi demolido, depois de ficar em pedaços.

Pedaços...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

E a cidadezinha do interior parece cidade grande....




Embora a cidade é que se chame “Imperatriz”, alguns habitantes é que tem "reinado" em nosso município! A ordem agora é aquela que cansei de tanto ouvir o pastor da igreja falar (quando eu era evangélica): “matar, roubar e destruir”! E muita gente tem morrido, tem sido roubada e tem visto muito do que construiu, com esforço, ser destruído. A revolta toma conta de todos que vivem nessa “humilde” cidade e que correm o risco de serem mais uma vítima. Numa atitude louca, culpamos todo mundo! A prefeitura, os bandidos e, muitas vezes, nós mesmos... No final das contas, a culpa não é de ninguém e nenhuma pessoa pode fazer nada. Depois de ser assaltada duas vezes e ver um amigo ser morto cruelmente, comecei a ver tudo isso aqui como um verdadeiro “inferno”. Ao mesmo tempo, eu me pergunto a todo instante: “será que em algum lugar desse país tem um pedacinho de céu?” Após muito refletir sozinha, percebo que não... Que dificilmente haja um cantinho em que a violência não tenha chegado.
A verdade é que, enquanto meninos descamisados levam nossos pertences e “tiram” nossos amigos, o medo passa a ser o companheiro de muita gente. Qualquer decisão que se tome tem que ser feita com base no perigo que a cidade tem representado. E tudo tem piorado a cada dia... “Ô, Seu bandido, será que eu posso trabalhar ali naquele bairro sem levar um tiro?” De certa forma, quando tememos a violência é como se fizéssemos uma pergunta desse tipo pra essas pessoas que estão à “MARGEM” da sociedade. Há quem diga que o crime tem duas origens: a pobreza, já que tem gente matando pra comer; e a loucura, pois há aqueles – frios psicopatas – que matam, pura e simplesmente, por prazer de ver alguém sofrendo, morrendo – literalmente – aos poucos. Bom, talvez por ter um coração mole demais, eu prefira acreditar na primeira possibilidade. Assim, passo a confiar na possibilidade de que se as autoridades perceberem a gravidade da situação e resolverem tomar uma providência, as coisas podem “melhorar”.
E há aqueles que pensam em abandonar as grandes cidades pra vir viver na “calmaria” do interior maranhense... A “calmaria”, aqui, tem outras conotações! “Calmaria” tem sido sinônimo de “velórios”, “medo”... “morte”! Ainda assim, a gente vai pensando positivo! Já que não se pode tomar uma atitude de fato, vamos criando boas imagens de nosso município na mente... O pior de tudo não é ver gente morrendo todos os dias, mas notar que as pessoas se acostumam com isso! É como se tudo fosse normal! Nada mais assusta! Ver as coisas dessa forma é o primeiro passo para não querer resolver os problemas. E eles crescem, crescem e tomam conta de nós.
Nossa cidade – pequena, humilde, bonitinha – não fica (mais) atrás daquelas maiores, no quesito violência!

E a cidadezinha do interior parece cidade grande! (nesse sentido)


E agora, Imperatriz?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Nosso poeta mágico...




Eu quis acreditar que demoraria a falar desse assunto aqui, em meu blog, mas a vida, mais uma vez, me "pregou uma peça". Em meio a tantos outros acontecimentos ruins, me vejo agora tendo que pôr para fora o que se passa no meu coração. E, por mais que isso se repita todos os dias, vejo o quão difícil é falar de algo assim.. Uma perda irreparável! "Morte" é uma palavra carregada de muito negativismo e, talvez por isso, eu prefira, ao falar dos "meus", usar expressões como "nos deixou", "foi para outro plano" ou, ainda, está em "um lugar melhor que nós".
Por mais palavras que se use aqui, nunca vai ser possível descrever os sentimentos que se passam dentro de nós... Vai além das forças humanas! Vê-lo ali, deitado.. inerte..., sem aquele sorriso que lhe era tão peculiar, é tão doloroso quanto a certeza de que nunca mais o veremos... De que nunca mais planejaremos viagens juntos.
Mas ainda assim, Zaca,sei que - embora longe da máteria, que é o corpo - posso te sentir vivo! Sei que está entre nós e assim vai continuar por muito tempo. Acredito, inclusive, que você pode estar aqui, do meu lado, enquanto escrevo esse humilde texto...
Meu amigo Zaqueu, entre outras coisas, se intitulava como "poeta mágico"! E realmente havia algo de mágico nele! Onde quer que estivesse, e com quem fosse, ele sempre deixava marcas suas por onde passava... Seja por palavras, gestos ou, ainda, um sorriso...
Quisera eu ter o dom de manusear as palavras com a mesma destreza do "Zaca"... Talvez, dessa forma, eu pudesse fazer uma homenagem digna a um dos maiores homens que já conheci! Um dos maiores amores que já tive... E vou continuar tendo, pois onde eu estiver vou levar parte dele comigo...

Faltam palavras e... sobra saudade, lágrimas, dor, raiva e indignação!...

Mas sinto-o bem aqui, Zaca, e nada vai mudar o que sempre pensei sobre ti e nossa amizade...

Nosso poeta mágico!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Força pra continuar



Por diversas vezes, vou me pegar falando aqui do ato de lecionar. Do quanto isso pode ser gratificante, do quanto a profissão é importante e, também, do grande problema encontrado por muitos professores em função da desvalorização. A verdade é que, por mais que tenha sofrido ao longo da minha pouca atividade em sala de aula, não consigo deixar de todo a profissão. Talvez, seja por ser emotiva demais, por sempre estar dando lugar para o sentimentalismo... Pode parecer muito piegas o que digo agora, mas essa é minha verdade. Até bem pouco tempo, não sabia que carreira seguir... Hoje, não sei se me imagino em outro lugar que não seja a sala de aula. Faço aqui uma confissão: no início não estava “muito aí” para o que meus alunos aprenderiam e tampouco me importava com o nível da educação. O que eu queria mesmo era ganhar dinheiro!
Entretanto, “ganhar dinheiro” e “ser professor” nem sempre podem ser expressões que se completam. Por isso, fui obrigada a olhar as aulas com outros olhos... Ver meus alunos de um modo diferente, tentando perceber o que eles tinham por detrás de tanta rebeldia. Ao mesmo tempo em que eu me deparava com alunos desinteressados e totalmente "desgotosos" com a aula de Português, vi também muitas crianças e adolescentes carentes de afeto familiar, de amigos... Fui percebendo que, entre um sorriso e outro que eu dava nas aulas, era possível, sim, fazê-los perceber que aprender podia ser interessante. Mas nem por isso me considero “A PROFESSORA”. Durante uma boa temporada, serei apenas “uma professora”... Mas uma que tenta, de todas as formas, ajudar aqueles que, todos os dias, estão diante de mim.
Todos os dias, quando me levanto para lecionar, sei que vou enfrentar um novo desafio! Pode ser um aluno mal encarado, o mau humor de minha coordenadora ou, ainda, a tentativa de dar aula sem que meus alunos percebam que eu tive problemas sérios no dia anterior – como a morte de um ente querido, por exemplo. E sei que, por muitas vezes, lágrimas vão rolar e vou soltar um “não quero mais ser professora!”, como já fiz diversas vezes. Mas hoje, assistindo a um filme (adoro filmes!), aprendi que aceitar a derrota é permitir que ela se faça presente na vida da gente. Pensando bem, isso tem me acontecido algumas vezes (por que não dizer várias vezes?)... Aceitei a derrota e ela, simplesmente, ficou ali, do meu lado.
E por permitir que isso acontecesse, eu fui notando que dependia, única e exclusivamente, de mim virar de vez a página do fracasso. Não que eu não fosse mais “cair”, mas poderia “levantar” com mais forças de continuar. Com mais vontade de ensinar a meus alunos a língua portuguesa e valores! Valores como respeito, amor, confiança em si mesmo! Hoje, mais do que nunca, percebi que a minha força – além de Deus – está naqueles que muitas vezes me fizeram chorar: em meus alunos! São as atitudes e palavras deles – boas ou não – que me empurram nesse caminho! Que me fazem dar mais passos! Se não me aceitam e me direcionam palavras negativas, corro atrás de meios de fazê-los perceberem, por si mesmos, o erro que cometem. Se me amam e demonstram isso por olhares ou palavras, uso isso como álibi para mostrar a eles o que devem aprender.
Esse texto de hoje não foi escrito somente porque tive vontade, mas porque, mais uma vez, senti saudade de alguns amigos muito especiais. Estes, antes de amigos, vieram como meus alunos! 3º ano do ensino médio do Colégio Frei Gil 2007. A produção do que vai escrito aqui devo a Fernando, meu aluno da turma que acabei de citar, e, para sempre, meu amigo. Agradeço o carinho de todos aqueles que foram meus alunos e com os quais tenho uma bonita amizade (que vai ser eterna!). Peço a Deus e a todos os anjos que estejam comigo sempre! Que nunca me deixem faltar força pra continuar!

“Opa! Número 13!” Hahahahaha!

Saudades...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Paciência...



Reclamações é o que não falta na boca de nenhum de nós, pois tudo “sempre dá errado”. Acontece que tudo é uma questão de espera, paciência e crença. Antes mesmo de correr atrás do que se quer, é preciso crer que se pode conseguir. Se não há a crença, para que lutas? A vida nos dá provas de que o pensamento positivo, assim como as boas palavras (direcionadas a nós e a outras pessoas) trazem, sim, coisas boas. E isso não é lei religiosa ou coisa parecida, mas algo que pode ser visto na prática. É só raciocinar: eu começo a dizer a mim mesma que vou atingir tal meta porque eu acredito nisso. Por pensar assim, eu não vou cruzar os braços, mas trabalhar para chegar aonde pretendo. Está aí a prova maior de que palavras e pensamentos positivos são, sim, ajuda para caminhar por estradas que desejamos. Porque acreditar no melhor – pensar positivo – é trabalhar para ser (ou fazer) algo.
Entretanto, é bem complicado pensar positivo quando passamos por momentos de “quedas”... Quando, por exemplo, vemos aquele nosso colega de sala que nunca gostou de estudar ganhando um salário superior ao nosso ou, ainda, aquela pessoa recebendo mérito por algo que você fez. Mas, a bem da verdade, nada acontece por acaso (Eu penso assim!). E por mais que nos achemos desvalorizados ou em situação desmerecida, logo mais, à nossa frente, abre-se uma porta para aquele caminho no qual, por muito tempo, pretendíamos andar. É tudo uma questão de, além de crença, espera.
O problema é que, por muitas vezes nos acharmos merecedores demais, não conseguimos esperar o tempo certo. Por não conseguir esperar, tomamos atitudes precipitadas que não nos levam a nada e, em várias ocasiões, nos afastam do nosso alvo maior. Não há porque esperar por prêmios o tempo todo! Há méritos e deméritos! E estes são dados a cada um... Inclusive para aqueles que, por muito tempo, foram vistos como bonzinhos, maravilhosos, perfeitos. Afinal, todos “vacilam”, “pisam na bola”, mas nem sempre mostram isso aos demais.
A melhor coisa a fazer não é evitar os “vacilos”, mesmo porque eles nem sempre estão sob o nosso controle, mas seguir nessa “vida difícil” tentando pisar no lugar certo, ser feliz, fazer o bem ao amigo e também àquele vizinho “pé no saco”. Os méritos vêm! Mas para usufruir deles é preciso ter calma, é necessário saber esperar.

Paciência!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Mais desafios



Reclama-se o tempo todo da "rotina" que a vida segue. Da casa para o trabalho, do trabalho para casa... Mas se formos atentar bem, é possível perceber que a cada instante algo novo acontece. Podem não ser grandes fatos, mas um dia nunca é igual a outro, ainda que consideremos detalhes que, para muitos, não sejam relevantes, como um sorriso que não se esperava ver, com um cumprimento que talvez não devesse acontecer ou um bebê que não estava nos planos. Detalhes, mas importantes e que tornam cada dia singular!
O que pode tornar os dias ainda mais interessantes, ainda que eles pareçam chatos, é o fato de que a cada instante temos grandes desafios a encarar! Desafios menores - como cuidar de um animalzinho - ou desafios maiores - como reconquistar todo dia um amor e arrumar um novo emprego. Não interessa a dimensão do desafio que nos é apresentado, mas encará-lo e, quem sabe, chegar aonde pretendíamos.
Na maioria das vezes, os desafios são vistos como algo negativo, já que eles são sempre carregados de inúmeras dificuldades. Vai ver é isso que os torna tão interessantes - as dificuldades! Um caminho fácil demais nem sempre nos leva a bons destinos, pois "facilidade" nem sempre é sinônimo de "trabalho". Já que é assim, é preciso, portanto, trabalhar para poder atingir determinadas metas, ou seja, alcançar o planejado! Isso é um desafio!
E quanto mais o tempo passa, por mais facilidades ou dinheiro que tenhamos (e para muitos dinheiro é sinônimo de facilidade), sempre surgem novos caminhos, novas metas e, dessa forma, novos desafios! Quanto mais velhos ficamos, mais nos afastamos dos antigos desejos e vontades. Assim, se mudam os desejos, mudam também os desafios. Pra cada objetivo, há um desafio diferente... Eles nunca são os mesmos por toda a vida.
Pensando bem, a própria vida é um desafio, se levarmos em consideração o mundo "doente" em que vivemos. Nascer, crescer e viver neste mundo é o maior desafio que nós, seres humanos, recebemos! Para "passar bem" por esta vida, é preciso levar a sério o desafio de viver. É necessário fazer e dizer coisas que te beneficiem, mas não prejudiquem os outros. Muito mais desafiante que viver apenas, é viver com os outros. Nunca estamos preparados para as diferenças, embora a maioria de nós diga que "o diferente é o legal".
Mas seguimos na vida, sendo desafiados a cada instante. Que possamos atingir nossas metas. Que venham mais desafios!